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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

O Retrato

[Marca-Texto]



"O Retrato", é uma das introduções do livro "O Vencedor Está Só" e, escrito por Paulo Coelho, publicado em 2008. Nela, o autor fotografa, narrando sua época em que escreveu este livro.
Peço inclusive, antecipadamente perdão pelo pessimismo da seguinte afirmativa, já que nela se resumem meus comentários deste "Marca-Texto".
É somente um ponto de vista, um tanto óbvio e previsível, de que a época atual em que o autor resolveu fotografar, infelizmente não só é atual no nosso presente recente, como perdurará atual, por um grande período de tempo. E não são necessários grandes poderes para prever esse futuro corrompido, já que os fins justificam os meios, e os meios não estão nem nos meios dos decorreres, para que se cheguem os fins.
O livro foi publicado a mais de uma década, e todos estes sintomas só se agravaram. Que esta observação não seja como banho de água fria nas almas, mas que se aumentem as dosagens do que podemos mover em não só teorias, como práticas, não só militâncias, como manifestações, na persistência e indignação, sem cruzar os braços, nem dar de ombros a toda essa desordem.



quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Ervilhas


E assim vão, seguindo seus caminhos, perdendo seus tempos, tentando ser mais parecidos com os outros e sem competência, xerocando o comum. O seu deus é o padrão, ainda que diga que não, de longe dá para ver. Falecendo o verdadeiro ser, não deixando florescer, da forma que se deve. E o que viria a ser matéria-prima, é só diluição e mistura, corrompida e impura, da falsa figura, relutante a persistir. Sem si, rejeita o que de dentro vem, e o superficial mantém, sendo outra pessoa que não é ela mesma. Adulterada em ignorância, opinião não tem a própria, seu QI e tamanho cerebral já se nota, ao grão de ervilha similar.


Braços e Pernas



Uso o que tenho, preciso do que possuo ou posso alcançar. Nem me lembro do que podem me oferecer, e se lembro, trato logo de um improviso que substitua. Conheço bem a face da humildade e de saber precisar sim, é que minhas preferências tem sido pelos meus próprios joelhos se ralando na escalada. E esse fato não me isenta de dar a mão na boa vontade. Sei dar até o braço ao que careça, mas jamais os pés que me trouxeram até onde cheguei.




domingo, 4 de agosto de 2019

consequência


Objetivo não é o sexo na verdade, sexo é só a consequência. Que se estabeleça uma amizade, ponte maior que só carência.

sábado, 3 de agosto de 2019

Gratitud



Quê me cobras, se nada lhe pedi? E Ainda que houvesse pedido algo, deves antes já deixar estipulado, o preço que lhe deve ser pago. Não faça por mim, o que vai esperar algum retorno. Mas espere de mim retornar, o bem que fizer, sem a quem olhar.


Marca-Texto

[Estréia]

Marca-Texto é a page do Monóloguz, que reserva os textos e trechos mais importantes de um livro, numa leitura consecutiva em vídeos e fotos, trazendo os melhores escritores, com as melhores referências de livros atuais e avelhantados.


quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Estancado

Algo que seja mais perecível que o amor?
Algo que seja mais digno de prestígio que o amor? Não seria ele a matéria prima de todas as coisas? Mas quanta dor! Mas quanto sofrimento! Mas quanto sangue! Empatia mesmo é essa. A maior ponte de ligação do que é fronteira em cada um, o que se sente na alma. Feridas, cicatrizes. Afinal, todas as nossas convergências não vêm das costuras de nossa pele? Guerras desnecessárias, uniões que se prevalecem. Não se fala só do sangue que jorrou, mas como se estancou também cada gota.


Boca de Maldizer

Eita boca de maldizer
Sua semente podre a plantar
Sabendo ela que vai colher
O fruto de tudo o que semear

O mal que ela proferir
O mal que ela desejar
Pode até alguém ferir
Mas a cavalo irá voltar

Ferina, traíra, ingrata
Língua de discórdia
Lambe floresta a incendiar

Adoece, aleja, mata
Deus tende misericórdia
Do que ela espraguejar.