Por ser a última que morre,
lágrima de esperança escorre.
Dos olhos ardidos avermelhados,
e os batimentos cardíacos desacelerados.
Vai demorar pr'eu tirar,
teus resquícios do quarto.
No fundo não quero me livrar,
das camisas, cuecas, sapato.
Cheguei e você já tinha ido,
Levou as coisas que restaram.
Por mais que já tivesse te perdido,
Resquícios de esperança ainda sobraram.
Não quero tragos, quero tudo,
Levou as coisas que restaram.
Por mais que já tivesse te perdido,
Resquícios de esperança ainda sobraram.
Não quero tragos, quero tudo,
goladas contínuas, sem canudo.
O tamanho do amor insuficiente,
não perdoa, nem dá uma chance pra gente.
Esqueça tudo, me perdoe,
última chance por favor.
Por mais estranho que isso soe,
não fique por favor, mas por amor.