Monóloguz é um Blog de diversidade poética autoral, que surgiu como sendo um armazenamento em nuvem para textos reflexivos autorais que tomou proporções maiores quando começou a ter visualizações e amigos colaboradores, evoluindo mais tarde para redes sociais e produções de conteúdo.
Escrever sempre foi um hobbie, mas acabou se tornando um compromisso publicar, quando entendi que do outro lado da tela tinha alguém se identificando com o verso e refletindo junto. Desde então, o Monóloguz traz questões do sentimento, sobre o amor-próprio, o amor mútuo, desapego e resiliência, além de muita ideologia. E conta com a produção de imagem e vídeo, também somando parcerias(sendo possível acessar pelo acervo, no canto inferior direito do blog).
Mas quem dirige este veículo? Bom, me chamo Matteus Ianella, mais conhecido como Poetteus ou Poeta Theus. Nasci no Rio de janeiro, em pleno carnaval do dia 16 de fevereiro de 1995. Sou um amante dos livros desde os best-sellers de Harry Potter na infância, mas a paixão pela escrita mesmo veio aos 13 anos de idade, quando li meu primeiro livro de poesia, o Dulce y Amargo, escrito pela atriz e integrante do grupo musical RBD, Dulce Maria. Atualmente trabalho principalmente na área da beleza(como cabeleireiro, barbeiro, maquiador, design de cílios e sobrancelha), mas também sou ASB e já fui frentista. Isso é prova de que no ramo da poesia não é tão fácil de se ganhar dinheiro, porém depois que vira amor, difícil é parar de fazer.
Carioca da zona norte criado na comunidade do jacarezinho, favelado com muito orgulho, sou turista da minha própria cidade. Não conheço o Rio de janeiro como eu gostaria e costumo dizer que o verdadeiro carioca da gema nunca visitou Cristo Redentor e nem Pão de açúcar, já que esses pontos turísticos são uma fortuna de caro e não foram feitos para os naturais pobres, que mesmo com os descontos que o carioca tem direito, não cabe no orçamento.
Aqui expresso meu olhar sobre a realidade que vivo, claro, mas não é somente o que se vai encontrar nesse blog, pois como se já não bastasse viver as, ou melhor, sobreviver às adversidades de morar numa favela perigosíssima do Rio de janeiro, eu teria também que falar disso aqui? A escrita é uma escapatória também em alguns momentos, pois mesmo que nenhuma arte substitua terapia, analista ou psicólogo, o verso é um lugar onde um leque reflexivo se abre e não se resumindo somente à violência e questões públicas(que por sinal tal ideologia já foi motivo de algumas perseguições aqui), desbravo as questões também da alma.