Não é por não sentir. Não é pelo tempo ou distância. Mas por que já gosto e tudo foi muito propício, como recíproco. Preciso que se aparte, preciso de mais disso que agora tenho. Não posso mergulhar agora, solte-me!
Me espere no meio, já lhe alcanço, acabei de vir de lá. Talvez até mesmo você também, só que ainda tens fôlego, eu não. Agora que minha pele secou e não sinto mais o frio, permita-me sentir um tanto o sol em meu rosto. Se quiser esperar.
Mas se não, também não tarde em ir, nem espere seu feromônio entranhar em meus edredons ou muito menos meu oufato ansiar você. Perdoe a cautela do automático, instinto de quem já se afogou ali, então seguremos o fôlego.