E eu que vi o verde transparente, teimei de mergulhar, insisti que era lago. Tão tolo, morri no raso, por não saber nadar. Eram aqueles olhos, águas que eu não soube flutuar. Só quis ir à fundo, submergir naquele mundo, até o último segundo, de conseguir respirar. Mas tanto fôlego eu perdia, tanta água eu engolia, e maré que só subia, jogou meu corpo morto na praia vazia, aquele verde era mar.
domingo, 24 de novembro de 2019
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
Mal-entendido
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