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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Exército

 Algumas desuniões entre nós, mas nunca fomos minoria. Exército que entre si, muita das vezes diverge, criando mais barreiras que as já postas. Mas só estamos aqui, por que vieram antes de nós e muitas destas barreiras derrubaram. Exercemos nossos direitos, e ainda não como deveríamos, mas graças a cara que um dia foi dada à tapa. E os radares foram destruídos, sensores que barravam a ida e vinda, gerando perseguições de morte que perpetuam até hoje. Silêncio também é resposta, mas não quando se é um exército com um arsenal e muita bala. Calado é o acovardado, incubado, que omite suas verdades. Levantai a bandeira do orgulho, pois quem assume, luta, e não passa batido, passa batendo, com o punho doído, se defendendo.



Regar

O benefício de colher, não se dá somente ao ato de plantar, mas também ao de regar. É simples derrubar as sementes pelo caminho, disso até os pássaros irracionais são capazes, difícil é cuidar, mantendo as pragas longe e o solo molhado até florescer.


quem esqueceu, esqueceu

Não podemos culpar pelo esquecimento, quando também nos esquecemos. Não lembrar é reciprocidade livre, além de ninguém ser insubstituível. Só some algo que se perdeu. E se perdeu, larga de mão ou procura? Laços foram feitos para serem amarrados ou cortados. Só se cobra a presença, quando o afeto tem ausência. Culpa é abandonar no passado o que tem significado, por um erro que não foi perdoado, um braço a torcer que não foi dado. É século XXI e distância física não impede contato. Quem esqueceu, esqueceu, isso é fato.