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Ele num boomerang com aquela, que não fodia e nem saía de cima. E eu sem dar início aos meus planos, arrastada por este amor. Contudo entendi que era para eu ir, e mais uma vez, separei minhas mobílias das dele. Nada eu podia fazer, fugiu de minhas mãos qualquer controle daquilo.
Me vi perdida de novo, mas numa luz de um amigo, tive um conselho que começou a dar resultado. Não eram truques baixos, nem arma alguma, apenas atitude pr'uma retomada de rédeas da situação. Ainda que me doesse não responder, quando me procurasse pra acolher, a escacez era necessária. Eu tinha minha vida. Ainda que pesassem as estruturas de parecer tudo bem não estando, era preciso.
Já que silenciada eu fui antes, como não pude perceber esse segredo de que calada eu deveria permanecer. Eu era dele mas muito mais minha. Infelizmente só ele me satisfazia, e muito era recíproco isso, porém eu deveria lhe negar meu calor. E me retendo em conta-gotas, foi notada minha ausência.
E o que parecia uma pequena luz de um concelho, acabara se tornando um sol. Já não era eu maior parte das vezes quem procurava, e se eu quisesse reatar, que desta vez pela última, pra não mais ir. E assim foi. Retomar meus domínios ali, era abrir aqueles olhos e fazer enxergar, que o amor que ele sentia não era por alguém, mas por algo. E esse algo eram momentos, bons, mas que passaram e agora novos viriam.
FIM.