Trago abraços, mas também algumas mágoas. Trago perdões nos bolsos, porém também lembranças na mala. Nem todos os erros merecem perdão, mas todos os nobres merecem perdoar. Trago aqui, o presente que ganhei, e o guardo até hoje, porém também trago aqui, o passado que cansei, lugar onde já não se pode mais acertar. Até quando perdoar? Até quando permitir que se erre é a resposta. Apartai. Infelizmente. Perdões não silenciam ecos de berros, e recebê-los pode não significar uma aproximação. Lhe trago a remissão, mas traguei o que é toxina e não me permite esquecer.