Graças a certos pesos na consciência, nos permitimos observar onde precisa melhoria. Só olhando pros nossos próprios atos, podemos trocar as nossas marchas, quando é subida, quando é descida ou quando é ré. Já que recuar quando necessário também é ação, sendo às vezes até a melhor estratégia em avenidas de muito movimento. Não é sobre culpas ou condenações impostas por outra(s) consciência(s), afim de que por via delas nos inferiorize, tirando a nossa razão, nem sobre se lastimar ou martirizar, mas sobre abrir um campo de visão, que permita antes de mudar o mundo, mudar à si. Pois não tem como saber o que é um acerto, sem antes errar, nem o que é erro, sem acertar, assim como a luz faz a sombra. Mas tem sido mais fácil olhar pro outro, na intenção de mudança ou imposição da própria verdade como absoluta, ignorando outras verdades sendo boa parte hipócrita, justificando os próprios defeitos como características a serem aceitas. Quando somente pelo retrovisor da própria consciência, enxergamos nós mesmos nossas infrações, não por rudes acusações dos pardais, que têm fiscalizado o que é bondade ou não, lançando suas multas por aí, mas pela forma correta de criar uma onda significativa que conduza à real mudança, pois mais eficaz que concelhos e críticas, é o bom exemplo.