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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Exceção

Há pessoas que respondem, com ingratidão
Outras, exercitam piamente o perdão
Há pessoas que se existem, finjo que não
Outras, já tem grande espaço no coração
Há pessoas que nem quero aproximação
Outras que eu já abro o meu portão.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Pra que continuar


Se o desejo não se ascende do mesmo jeito
Se a saudade não aperta tanto o peito
Se o ciúme é por posse e não medo da perda
Se têm se rasgado mais verbo que seda


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Soneto da lembrança

21/06/16.
Em busca de outras paisagens,
Já peguei aquela velha estrada.
Vou apagando suas imagens,
Até não restar mais nada.

Algumas das faces que vejo,
Pareço enxergar seus traços.
Seu cheiro de baunilha farejo,
Dentre os aleatórios abraços.

Abdicado, desintoxicando,
Com orgulho em recaída,
Me vejo de novo te procurando.

Na bipolaridade da incerteza,
Prolongando a mesma partida,
Aquela velha brasa ainda acesa.


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Pedaços de mim

Se quer meu corpo, tome-o! Se pensa que negarei.
O tens infelizmente, mente, mas não terá minha mente.
Que é só minha, e breve além da mente, não terás o
coração contido neste corpo.

Sem coração, tanto fará pro corpo se aquecer ou
não em seus braços ou em outros. Após isso nada
mais poderá ser feito. Que siga o curso, assim seja!

Não remeto teus erros à minha santidade, pois tenho
minhas falhas, mas incomparáveis se postas ao lado
das tuas. Reprises e mais reprises da mesma cena, e
na boca aquele mesmo sabor amargo de fim, como
inferno eternamente revivido.



domingo, 5 de junho de 2016

Resquícios

Por ser a última que morre,
lágrima de esperança escorre.
Dos olhos ardidos avermelhados,
e os batimentos cardíacos desacelerados.

Vai demorar pr'eu tirar,
teus resquícios do quarto.
No fundo não quero me livrar,
das camisas, cuecas, sapato.


Cheguei e você já tinha ido,
Levou as coisas que restaram.
Por mais que já tivesse te perdido,
Resquícios de esperança ainda sobraram. 

Não quero tragos, quero tudo,
goladas contínuas, sem canudo.
O tamanho do amor insuficiente,
não perdoa, nem dá uma chance pra gente.

Esqueça tudo, me perdoe,
última chance por favor.
Por mais estranho que isso soe,
não fique por favor, mas por amor.


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Sigo também

08/05/16.
Adiantando os meus passos,
o novo caminho posso contemplar.
Aos poucos ocuparei os espaços,
pois o mundo não para de girar.

E girando o mundo posso ver,
os novos dias de novembro.
Renovando as paisagens do amanhecer,
dos dias cinzas nem me lembro.

Não julgue por me apressar,
desprender, desatar, desacoplar.
Mofando no quarto abri as janelas
e vi as latentes flores amarelas.

O perfume delas você já conhece,
mascarado em auréola, só omite.
Me permita também conhecer, esquece,
deste amor não terei mais apetite.


quinta-feira, 26 de maio de 2016

Energia vital

07/05/16.
Aos poucos fui me dando,
até mais nada restar.
E sem dó me foste estragando,
me definhando a se embriagar.

Fraco e debilitado te vejo ir,
deixando a sonda que me sugava.
Extasiado foi seguir,
Sem amor me abandonava.

Uso o pouco de energia que me resta,
de amor vital pra me recompor.
Enquanto você em bar, balada e festa,
eu sorrindo, de máscara, ator.

Surges assim, como nada acontecido,
lhe sirvo cego as doses em cálice nobre.
Mais seu que meu, me torno iludido,
sua sede me esgota, espero que sobre.

Revivendo, recente fica à memória,
esquecer dói, sangra, faz mal.
Resuma logo o final da história,
me deixe repor minha energia vital.


terça-feira, 24 de maio de 2016

Acordar do lado



Algumas reprises, sem recomeço,
revivemos, não se explica.
Saudades com juros, pago o preço
esquecer, cada vez mais difícil fica.

Como negar, nossos desejos, quero,
nosso calor, nesse outono aprisionaria.
Que no amanhecer, por fim espero,
ver seu sorriso na luz do dia.

Lácteo, sadío, sexo matinal,
acorde seu café, me tome!
Nutritivo, se sacie, sou integral,
orgânico, light, me come!

Me dê rima, suba em cima,
daqui a pouco voltamos à realidade.
Antes de sair, aqueça o clima,
vamos relembrar e matar a contida vontade.



terça-feira, 19 de abril de 2016

Meu ex amor

Ainda por não tem caído na real, escrevo pra que eu entenda o fim,
Tentativas e apostas num futuro pra que terminasse assim.
Uma chance, outro local, outro momento, na esperança,
De que as partes boas vividas, permaneçam na lembrança.

Sem ato, atado, nado, nado, dali não saio,
Ação, atitude, Deus me ajude, fiz o que pude.
Ver partir, o que fazer, fingir um desmaio?
De que adianta se humilhar, se permanecerá rude.

Nada mais, aceitação, só entenda que acabou,
Tenha a si, volte aqui, dizendo que superou.
Explore tudo, pule o muro, o campo é vasto.
Árvores, arbustos, doces frutos, não coma pasto.

Desenterrar o velho sonho, por um instante pausado.
Ressuscitar e alegrar, dar vida ao inanimado,
Digo vivi, evolui, não foi tempo desperdiçado,

Quiza no momento seja preciso, o verdadeiro sentido real.
Com o tempo tudo redigido, de exclamação e ponto final.
Partidos, doloridos corações, olhos ardidos.
Desfragmentando multidões, gemidos, perdidos.



domingo, 17 de abril de 2016

Hallelujah! Namastê! Epa Hey!


A raça humana separada,
Dividida, desunida, acabada.
Etnia, hierarquia, diferenças,
Dinheiro, religião, crenças.

Pai de santo, Monge ou Frei
Gandhi, Buda, Perséfone, Satanás.
Hallelujah, Namastê, Epa Hey,
O que importa é o que você faz.

O amor, como nuvem, se desvai,
Conforme o tempo passa.
Na pré-história não se cai,
Ser humano ainda é raça,

Fortalezas e estruturas sem base,
Acimentadas de pré-conceito.
Em outro planeta, outra nave,
Fingindo que tudo é perfeito.

Mentiras, falso respeito,
Todos com a boca calada.
Que pensem no que têm feito,
Os perdidos de mente fechada.

Ainda que se caminhe ao abismo,
Sem murmurar, na esperança.
Discriminação, homofobia, racismo,
Isso sim é que é doença.


sábado, 16 de abril de 2016

Substância

Degusto sentimentos, como também noites práticas
Aprecio alguns venenos, mas prefiro poções mágicas
Nunca leio os procedimentos, ajo com meus atalhos e táticas
Prefiro amores trazidos nos ventos, que falsos puritanos de fábricas.



quinta-feira, 14 de abril de 2016

maturidade


se cicatrizou, é pra não sangrar
se calcificou, é pra não mais quebrar
se calejou, é pra amortecer a pancada
não chorar, não quer dizer que não doa a porrada

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Monologando

Nas cinzas componho,
Com pés na temporal realidade.
Tão obscuro e medonho,
Sem nenhuma claridade.

Escrevo a dor, o meu torpor,
Na solidão da melancolia.
Sangra a caneta, anseia compor,
Lágrima doce que escorria.

Força vital escorre pro papel,
Nos instantes da tormenta.
Vermelho no sublime pincel,
Pinta a trovosa nuvem cinzenta.

Cheios, pesados, vamos jorrar,
As bolsas de fardo esparramar.
Em troca da mágoa e do rancor,
Guardo é meu dom de compor.

Poemas, litros, sangue impresso.
Espelho, rima, sacrificar.
Interior, alma, aura professo.
Poesia, filosofia o monologar.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Vá Idade

23/04/14.

Como pesa o tempo. pesa gravitacionalmente, não só na pele, como na alma. E conforme ele passa, acrescentam-se quilos e quilos de lembranças na bagagem, tornando um semblante viçoso e radiante, na triste e cansada fisionomia.
Apesar de que por dentro nunca envelhecera, obriga-se a portar-se de acordo com a década atual. Porém nada muda as subtrações de elogios, conquistas e aventuras.
Não é tão difícil, não levar a vida tão à sério. Mas a tempestade responsabilidade serve de âncora pra realidade, nublando alguns raios de sol.
Focos muito grandes talvez não sejam visão, e sim barreiras. Barreira pros mínimos detalhes que a vida lhe oferece, pra que 'você' os torne máximos, firmes e eternos.

Conspiração do universo

O universo no conselho a persistir,
Da mudança repentina no horizonte.
Sussurrando um novo tempo por vir,
Que ainda havia juventude nessa fonte.

Como uma espécie de surdez,
Tal ignorância em não enxergar.
Medo de destruir a terrestre solidez,
E permitir toda a paisagem sideral mudar.

A vibração positiva indicando uma rota,
Mente preparada faz introdução.
Coração na mesma cegueira idiota,
Rejeita do cosmos a instrução.

Quiza a grandeza de Urano não permita,
Observar galáxias como outros continentes.
Visitar outro sol, a Via láctea cogita,
Me aquecer no calor das estrelas cadentes.


segunda-feira, 11 de abril de 2016

Contente-se




18/06/15.

Já chega.
De alimentar esta desilusão obesa,
Que a cada plantio, floresce tristeza
Planta adubada com pureza.

A semente afogada, eu abandono no sol
Talvez precise secar, e não do meu farol
Quem sabe esquecida, floresça girassol.

Deixarei que ela assim, veja minhas cores
E que também no mundo, há outros amores
Onde ela não é a única, mas existem outras flores.

Abstinente de atenção, e sem nenhum remédio,
Só terá a mim pra regá-la, quando estiver no tédio,
E assim notará, que as abelhas só rodeiam por assédio.

Se não for forte, secará
Se não for bela, murchará
Se não viçosa, envergará
E decomposta será.



sexta-feira, 8 de abril de 2016

chuva de chumbo


chuva de chumbo, ecos no beco
silêncio por uns segundos na viela
exército negro aperta o cerco
entrando essa hora na favela

independente de onde seja
é uma rotina lá jorrar sangue
escola, padaria, porta de igreja
não tem hora pro bang-bang

protesto, gritos, choro incessante
tumulto, aglomeração, gente ao derredor
uma mulher geme pelo filho impaciente
bala perdida acerta o menor

parede surda, boca de ninguém
treme, espatifa com furo de bala
morador em casa se torna refém
ironia é morrer jantando na sala

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Radiação positiva



Um lar no meio do nada,
Rodeado de mata, sumir.
Longe do barulho da estrada,
Novo caminho a seguir.

Abandonar sem dar satisfação,
Tal vida sem tanta cor.
De segundo, em fração
Levar o Eu pra recompor.

Farto, cansado de tanta gente,
Hipocrisias, falsidades, defeitos.
Blá, blá, blá, nada na mente,
Vou sair, rever meus conceitos.

Zoom no horizonte,
Um bom ar pra respirar.
Quem sabe eu suba um monte,
Até em nirvana levitar.

Configurar o velho ser,
Transcendental elevação.
De natureza preencher,
A positiva radiação.


terça-feira, 5 de abril de 2016

Elementais

Quando tudo o fartava,
Por uma das janelas saltava.
Fugia pra um novo ambiente,
Mais silêncio, pouca gente.

Um lugar onde tudo era belo,
Não existia má feição.
Um universo paralelo,
De realidade com razão.

Sentimentos eram seres elementais,
Transitavam dançando com a natureza.
A Alegria voava com as aves,
Na cachoeira se banhava a Pureza.


A Gratidão brincava com o elefante,
Corria a Amizade com os lobos ofegante.
Até Ira e Mágoa tinham função,
Fazer chover e cair trovão.

O Amor, ali não se via,
Nem do lado da Felicidade.
Era a base de tudo, luz do dia,
Era cada detalhe, brisa, claridade.

Ele sempre adentrava ali com livre acesso,
Tinha dom de materializar-se em sentimento.
Resumia todo seu ser num verso,
Tristeza, saudade, dor, lamento.

Voltava pra casa totalmente abastecido,
Purificado da malícia da maldade.
Em beleza revestido,
Vestido num tecido, positividade.


sábado, 2 de abril de 2016

Muito depois de quinta | parte 2 |

Mais uma chance,
Pra fazer tudo errado.
Mais uma chance,
Pra consertar o passado.

Dois corpos por coincidência
Precisando suprir carência,
Ou o destino por insistir,
Em fazer tudo voltar a existir?

E se por medo de não durar,
Não façamos acontecer.
Apesar de cansados de sangrar,
E mesmo sendo rápido, seja o pra valer?

Coisas que em sonho dá certo,
Só que no real não sei se é correto,
E nem deva se tornar concreto.

Gostaria de com seu sorriso sonhar,
Com confiança que ao acordar,
também seria seguro com ele pensar.

Eu gosto tanto, mas é sem querer.
Sei que posso te perder,
Para alguém sem tanto amor,
Que não saiba valorizar você.


Depois de quinta | parte 1 |


Depois de quinta você não saiu da minha cabeça,
Tenho que decidir logo antes que amanheça.
Estou apaixonado, ou é vontade de tudo se repetir.
Só tenho medo de meu coração você partir.

Fico com você na minha mente,
Repassando aquele momento indecente.
Tudo que eu queria da sua boca ouvir,
Era que comigo não quis só curtir.

Não sei se é você ou eu,
O motivo de me fazer pirar,
Mas sei bem que nada você me prometeu,
Nem no dia seguinte me ligar.

Depois de quinta, fiquei subindo no teto.
Depois de quinta, fiquei pensando em você direto.
Não sei se era meu desejo secreto ou só bebedeira,
Só sei que ficou na minha cabeça aquela quinta-feira.

Depois de quinta fiquei querendo mais,

Mais um pouco de você, e de como faz,
As coisas ficarem quentes e o meu mundo girar,
Mas como esquecer, se só disso nossos amigos sabem falar.

Já amanheceu, ainda não consegui decidir,
Se só foi algo que aconteceu, ou irá se repetir.
Se foi somente uma loucura alcoolizado,
Ou se de verdade estou apaixonado.

E depois que o sol de terça chegou aqui,
Foi que realmente percebi,
Você pode até achar brincadeira,
Mas estou apaixonado mesmo, é por aquela quinta-feira.



terça-feira, 29 de março de 2016

Consecutiva inconsequência


O resultado inconsequência,
Flui do mesmo foda-se
Derivada da carência,
Abismada de amores.

É comum o inconsequente,
Com o peito apaixonado.
Sempre incoerente
De um concelho passado.

Independente da tardia adolescência
Nos jogamos com os olhos vendados.
E sem se importar com penitência,
Disso nos tornamos viciados

Pouco a pouco isso domina,
Até se ver extasiado.
Abusando na dopamina,
À consecutiva inconsequência fadado.


quinta-feira, 24 de março de 2016

farsa


Não bati mais na mesma tecla,
muito menos fiz as mesmas 
perguntas, nem respostas eu queria.
Já havia questionado inúmeras vezes 
e mesmo já sabendo as respostas,
vi somente omissão.
Um "te amo" deve ser dito com alma
somente por quem sabe o seu significado.
Que caia por terra essa farsa
imatura de brincar por vil prazer.
Meu relento é a fogueira da indiferença,
munições não são pra trocar chumbo ferindo
os sentimentos, são pra dar fim de uma vez.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Caça

23/03/16.
Tranca o bicho
Feroz se ataca.
Rasga o lixo,
Morde, fura, mata.

Dilacera quem cruzar
Agarra e crava seu punhal.
Não gosta de entrelaço
Nem convívio social.

Na lua cheia sai à noite
Na caça da presa pro alimento
Sempre usa sua foice
Pra evitar o sofrimento.

Come cérebro, coração e olho
Do curioso a encarar
Não late, pra não assustar
Mas uiva pra em alcateia
Os pedaços compartilhar.


sábado, 19 de março de 2016

Mutação

Fui eu, sem ser eu.
Ontem um, hoje teu
amanhã se perdeu.


Na infância o mundo é leve,
ninguém te esquece.
Todo mundo é amigo,
inclusive o mendigo.


Na adolescência
é repentina a cadência,
tudo é sofrência,
O tema desta fase é carência.


Evolução, recriação,
transmutação.
Idéias, caráter, conduta,
Tudo muda, menos o coração.


O que conheceu já não o é.
O que era nem mais será.
Talvez o novo surpreenda.
Talvez o arrependimento virá.



segunda-feira, 7 de março de 2016

Minhas Estruturas


Só eu sei, como e quando vou me levantar daqui. E nem me olhe com esse olhar piedoso, pois estou aqui debaixo desses escombros, mais uma vez. Sou veterano em ressuscitar dos destroços, e saiba, que para eu ter desmoronado, os bombardeios não foram remotos , e sim repetitivos. Até por que para manter tal postura, é preciso uma fortaleza estrutural imbatível. Pena que não são feitas de ferro, e sim de meras bases ósseas humanas.


Desmatamento


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Queridos leitores do Monóloguz, primeiramente venho agradecer aos que têm frequentemente visitado e sempre acompanhado as postagens do Monóloguz. Quero desculpar-me pela ausência temporal ano passado e reafirmar os laços de amizade e intimidade com o leitor. Gostaria de justificar, pois não por falta de conteúdo, e sim por uma temporada de estresse e alguns lutos. O lado bom é que graças a meus conflitos, fluo com meu lápis e caderno recheando o blog, alimentando os meus fieis e queridos .
Uma professora me disse no ensino médio, que poetas costumam sentir mais à flor da pele as energias negativas e positivas das coisas, e espero que com isso, meu dom de compor tenha aguçado, pois foi uma época de montanha-russa. Deliciem-se com as últimas postagens desse mês pois já, já tem mais atualização.
Boa leitura! 






        


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Outro ângulo

Aos 21 recém-chegado,
E só agora começado,
A enxergar um mundo,
Completamente complexado.

Tudo que parecia perfeito,
Claramente se põe,
Me deixando insatisfeito,
Outra personalidade se opõe.



Como uma forma de sepultamento,

Aos pouquinhos como cada amanhecer,
O adulto entra num convento,
E a criança inicia o emudecer.


O solo fica mais árido
E a umidade desaparece,
O trabalho se torna ardo,
E o peso só aumenta e cresce.


Espero auras claras,

Na minha humilde escalada,
Se eu não achar o pote de ouro do arco-iris,
Trabalho até comprar uma tonelada..


domingo, 14 de fevereiro de 2016

É tão bom ver você

Sorrindo e gritando,
O quanto és espartano,
Guerreiro fiel no pranto
Que tanto preza omitir.

É tão bom ver você,

Atuando na relutância,
Maquiada em abundância,
De gargalhar, mesmo acabado.