23/04/14.
Como pesa o tempo. pesa gravitacionalmente, não só na pele, como na alma. E conforme ele passa, acrescentam-se quilos e quilos de lembranças na bagagem, tornando um semblante viçoso e radiante, na triste e cansada fisionomia.
Apesar de que por dentro nunca envelhecera, obriga-se a portar-se de acordo com a década atual. Porém nada muda as subtrações de elogios, conquistas e aventuras.
Não é tão difícil, não levar a vida tão à sério. Mas a tempestade responsabilidade serve de âncora pra realidade, nublando alguns raios de sol.
Focos muito grandes talvez não sejam visão, e sim barreiras. Barreira pros mínimos detalhes que a vida lhe oferece, pra que 'você' os torne máximos, firmes e eternos.